Pé-de-Meia: Posteriormente liberação do TCU, R$ 1 milénio devem ser pagos ainda em fevereiro, afirma ministro

Depois de ter R$ 6 bilhões bloqueados por mais de 20 dias por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), os recursos do Programa Pé-de-Meia foram liberados na quarta-feira (12). Em uma rede social, o ministro da Ensino, Camilo Santana, comemorou a decisão do TCU e anunciou que a primeira parcela — de R$ 1 milénio — referente ao mercê para os alunos que passaram de ano, será transferida ainda nascente mês. Apesar do proclamação, a data para o repasse ainda não foi definida.
Em vídeo, Santana também agradeceu o esforço do Jurisconsulto-Universal da União, Jorge Messias, e da AGU, que desde o primeiro dia do bloqueio trabalhou para conseguir liberar os valores.
Por termo, Santana ainda ressaltou a preço do programa Pé-de-Meia para evitar a evasão escolar nos anos finais. “Esse programa é para manifestar que queremos todos os alunos na escola, aprendendo com essa garantia de um horizonte para esses jovens brasileiros.”
Decisão unânime
A decisão dos ministros do TCU foi unânime. Já que os ministros do tribunal entenderam que, posteriormente a correção das falhas e a implementação de medidas de aprimoramento na gestão do programa, não havia mais motivos para a manutenção do bloqueio, que prejudicava diretamente os beneficiários.
O Tribunal deu prazo de 120 dias para que o governo federalista adeque o financiamento do programa às normas orçamentárias e de responsabilidade fiscal. Enquanto isso, o mercê pode ser executado, provisória e excepcionalmente, com recursos do Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem).
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Sobre o Pé-de-Meia
Uma das estratégias do governo federalista para tentar frear a evasão e o descuramento escolar no ensino médio já tem regras definidas, mas ainda divide opiniões. O programa “Pé-de-Meia” do Ministério da Ensino (MEC), paga até R$ 9,2 milénio para os estudantes que concluírem os três anos do ensino médio e fizerem o Enem.
Funciona porquê uma “poupança” que também visa diminuir a desigualdade no chegada à universidade e ao mercado de trabalho.
Segundo regras do programa, para participar é preciso estar matriculado no ensino médio ou na Ensino de Jovens e Adultos (EJA) de escolas públicas; ter entre 14 e 24 anos e fazer secção de família inscrita no Cadastro Único (CadÚnico).
O mercê é pago em etapas, dessa forma:
- matrícula, no valor anual de R$ 200;
- frequência, no valor anual de R$ 1.800;
- desfecho do ano, no valor anual de R$ 1.000;
- Enem, em parcela única de R$ 200.
Quem reprovar duas vezes consecutivas, despovoar os estudos por dois anos ou cometer qualquer fraude, será desligado do programa. O investimento anual no programa é de murado de R$ 12,5 bilhões.
Manadeira: Brasil 61