greve dos servidores da saúde em campina grande é suspensa, assembleia no dia 17 decide retorno, justiça fixou multa diária de r$ 50 mil, sintab recorre

Greve dos servidores da Saúde em Campina Grande é suspensa, assembleia no dia 17 decide retorno, Justiça fixou multa diária de R$ 50 mil, Sintab recorre

Greve dos servidores da Saúde em Campina Grande está suspensa até 17, Sintab cita atrasos salariais e promete recorrer da decisão judicial

A paralisação dos trabalhadores da Saúde em Campina Grande foi, temporariamente, interrompida nesta sexta-feira, após 24 horas do início do movimento. Segundo o sindicato que organizou a mobilização, a situação está em compasso de espera até que uma nova assembleia avalie os próximos passos.

Em nota sobre os próximos prazos, o Sintab informou que “a paralisação está suspensa até a próxima segunda-feira (17), quando uma nova assembleia deve acontecer para que os servidores decidam se vão cumprir ou não a decisão da Justiça, que prevê multa diária de R$ 50 mil caso a paralisação seja mantida“. A data e a condição judicial agora orientam a decisão da categoria.

Como começou a paralisação

A mobilização teve início na quinta-feira, após uma reunião convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema, o Sintab. Conforme o registro da cobertura inicial, “A greve dos servidores efetivos da Saúde de Campina Grande foi deflagrada na quinta-feira (13), após uma reunião convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab), com participação do Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed), Sindicato dos Enfermeiros no Estado da Paraíba (Sindep) e do Sindicado de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Sinfito)“.

Os representantes da categoria reivindicam, principalmente, o pagamento de salários atrasados e a melhoria das condições de trabalho. Sobre essas demandas, o relatório da mobilização destaca que “O movimento reivindica o pagamento de salários que, segundo eles, estão atrasados há meses, além de melhores condições de trabalho para a categoria“.

Decisão judicial e multa diária

No mesmo dia em que a greve começou, o Município de Campina Grande acionou a Justiça para tentar declarar a paralisação ilegal, alegando o caráter essencial dos serviços de saúde e o risco à assistência à população. Conforme a cobertura, o pedido “foi concedido pelo desembargador Joás de Brito Pereira Filho“.

Após a concessão da medida, o sindicato recebeu a notificação na sexta-feira. O Sintab comunicou oficialmente que “O Sintab informou que foi notificado da decisão nesta sexta-feira (14), e que está suspendendo a paralisação até que a nova assembleia seja realizada. O sindicato também informou que deve recorrer da decisão“. A decisão judicial prevê multa diária de R$ 50 mil em caso de manutenção da paralisação, valor que pesa na avaliação dos dirigentes e servidores.

O que vem a seguir

Com a suspensão temporária, a categoria tem até a assembleia marcada para segunda-feira, dia 17, para deliberar sobre manter ou não a greve diante da determinação judicial e da perspectiva de recurso por parte do Sintab. Enquanto isso, a população segue acompanhando o desenrolar, sobretudo quem depende de serviços públicos de saúde.

O cenário mantém interlocuções abertas entre sindicato e poder público, e a expectativa é por negociações que abordem o pagamento dos salários alegadamente atrasados, e propostas sobre melhorias nas condições de trabalho. A combinação entre a pressão judicial, a necessidade de atendimento à população e a reivindicação por direitos fundamentais coloca Campina Grande em um momento decisivo nas próximas 72 horas.

Impacto sobre usuários e próximos passos

Mesmo com a suspensão temporária, clientes dos serviços de saúde e gestores municipais acompanham de perto as decisões. A possibilidade de retorno da paralisação, caso a assembleia decida pelo fim da suspensão, manterá a atenção sobre eventuais medidas judiciais que poderão ser aplicadas em razão da multa diária prevista.

As próximas informações devem surgir após a assembleia da segunda-feira, quando os servidores decidirão sobre cumprir ou não a decisão da Justiça, conforme o prazo citado pelo Sintab. As partes envolvidas terão de conciliar a pressão por regularização salarial e melhores condições de trabalho, com a obrigação legal de garantir serviços essenciais à população.

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