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Em um dia de forte otimismo nos mercados, a Bolsa sobe 1,7% e o índice acionário brasileiro alcançou novo patamar histórico. Segundo os números oficiais, “O índice Ibovespa, da B3, fechou esta quarta-feira (26) aos 158.555 pontos, com alta de 1,7%, novo recorde de fechamento.” O movimento refletiu combinação entre fatores externos e sinais domésticos favoráveis.
O humor externo foi decisivo para a alta, com investidores reprisando apostas de alívio na política monetária americana. Como destaca a cobertura, “A alta foi influenciada pelo cenário externo mais favorável e pela retomada das apostas de cortes de juros nos Estados Unidos em 2025, o que tende a atrair fluxo estrangeiro para mercados emergentes.” A expectativa de cortes do Federal Reserve melhora a atratividade de ativos de maior risco, e o real se beneficia desse movimento.
O dólar acompanhou a tendência de desvalorização observada nos mercados internacionais. Na cotação à vista, “A cotação à vista fechou o dia em R$ 5,335, com recuo de R$ 0,041 (-0,77%).” A moeda oscilou na manhã, mas recuou à tarde até ficar próxima das mínimas do dia.
Os números acumulados reforçam a queda do dólar: “Com o desempenho desta quarta, o dólar cai 0,84% em novembro. Em 2025, o recuo chega a 13,67%.” A combinação de fluxo externo e expectativas de juros contribui para esse desempenho.
Além do cenário internacional, indicadores locais ajudaram a sustentar o apetite por ações. A prévia da inflação trouxe alívio, com o relatório apontando que “o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, tenha ficado em 0,2% em novembro”. Esse resultado influencia as projeções para a política do Banco Central.
Com a leitura de novembro, a referência de inflação de 12 meses ficou em destaque, pois “a prévia do índice oficial acumulada em 12 meses está em 4,5%, voltando para o teto da meta de inflação.” A perspectiva de menor pressãode preços, junto com sinais externos, aumenta a chance de redução da Selic no curto prazo, e esse contexto costuma deslocar recursos da renda fixa para ações.
Em linha com essa lógica, a reportagem registra que “Juros domésticos mais baixos estimulam a migração de investimentos em renda fixa para o mercado de ações, favorecendo a bolsa.” O movimento se intensifica quando investidores estrangeiros reforçam posições em mercados emergentes.
Analistas recomendam acompanhar a evolução das expectativas sobre os cortes de juros nos EUA, dados locais de inflação e comunicados do Banco Central. Fluxos internacionais, evolução do câmbio e resultados corporativos também podem manter a volatilidade, mesmo em um momento de recordes.
Em resumo, a combinação de cenário externo mais benigno, recuo do dólar e indicadores domésticos menos pressionados por inflação ajudou a explicar por que a Bolsa sobe 1,7% e o Ibovespa chegou ao novo recorde, enquanto o real igualmente se fortaleceu frente ao dólar. Reportagem com informações da Reuters.