tce alerta sobre farra de temporários, quem não pagar 13º terá contas reprovadas

TCE alerta sobre farra de temporários, quem não pagar 13º terá contas reprovadas

TCE exige pagamento do 13º a temporários, alerta sobre ‘farra de temporários’ e reprovação de contas

O Tribunal de Contas do Estado voltou a chamar a atenção para a contratação temporária no serviço público, advertindo que a ausência do pagamento do 13º salário aos contratados pode resultar na reprovação das contas dos gestores responsáveis. Em nota, a Corte reforça o risco fiscal e administrativo ligado à irregularidade nas contratações e na folha de pagamento.

O alerta oficial

No conjunto de comunicações vinculadas à decisão, aparece a manchete da apuração local, que resume o posicionamento do órgão, “TCE alerta sobre ‘farra de temporários’ e diz que quem não pagar 13º terá contas reprovadas“. A expressão usada pela reportagem traduz a preocupação do tribunal com práticas que podem mascarar vínculos empregatícios e pressionar o orçamento municipal e estadual.

O TCE tem sinalizado, em auditorias e orientações técnicas, que contratações temporárias fora dos critérios legais, e sem o devido pagamento de direitos trabalhistas e previdenciários, implicam responsabilização dos gestores, com possibilidade de aplicação de sanções e emissão de pareceres contrários às contas públicas.

Impacto para prefeituras e órgãos estaduais

Para prefeituras e órgãos que utilizam contratos temporários, o aviso significa que é preciso revisar folhas de pagamento, contratos e justificativas para as contratações. A Corte exige comprovação de que as contratações atendem a situações excepcionais, nos termos da lei, e que os direitos trabalhistas, inclusive o 13º salário, sejam garantidos.

Gestores que deixarem de quitar o 13º aos temporários poderão enfrentar duas consequências imediatas, segundo o entendimento do tribunal. A primeira é a cobrança administrativa e a exigência de regularização dos pagamentos, a segunda é a possibilidade de ter as contas reprovadas, o que pode gerar responsabilização pessoal e impedimentos administrativos para o exercício de futuras funções públicas.

Contexto e desdobramentos

O alerta do TCE surge em meio a uma agenda pública intensa na Paraíba, com outros temas em pauta nas instâncias de controle e legislativo. Entre os destaques locais, aparecem iniciativas como a abertura de ciclo de audiências públicas na ALPB para discutir a LOA de 2026, visitas técnicas do MPPB a reservatórios da Cagepa em Campina Grande, e investigações sobre o uso irregular de espaços públicos, conforme notícias recentes.

Ao relacionar o tema das contratações temporárias com a reprovação de contas, o tribunal busca também reforçar a transparência e a disciplina orçamentária, princípios centrais para a avaliação dos gastos públicos por órgãos de controle.

O que os gestores devem fazer agora

Especialistas ouvidos pelas instâncias de controle recomendam que gestores promovam auditorias internas nas folhas de pagamento, regularizem débitos trabalhistas e previdenciários, e reavaliem contratos temporários para comprovar a excepcionalidade das contratações. A antecipação de correções administrativas reduz o risco de penalidades e de ter as contas reprovadas.

Para a população, o posicionamento do TCE representa uma medida de proteção ao erário, e uma forma de pressionar por práticas mais responsáveis na contratação de pessoal, especialmente quando há indícios de uma verdadeira farra de temporários que comprometa serviços essenciais e as finanças públicas.

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