paraibana de 30 anos é resgatada na inglaterra, suspeita de escravidão sexual

Paraibana de 30 anos é resgatada na Inglaterra, suspeita de escravidão sexual

Paraibana resgatada na Inglaterra, depoimento tomado e deportação prevista em dias

Uma jovem paraibana de 30 anos foi localizada e resgatada pela polícia inglesa na manhã de sábado, 26, após ter sido encontrada em um possível cativeiro no interior da Inglaterra. A mulher havia saído de João Pessoa pouco mais de um mês antes, após receber uma proposta de emprego para viver em Londres, segundo relatos da família.

De acordo com parentes, a vítima e outras mulheres eram impedidas de circular livremente e forçadas a realizar programas sexuais, enquanto o dinheiro arrecadado era retido por um grupo criminoso responsável pelo esquema. A família descreve a situação como um caso de escravidão sexual e buscou apoio de autoridades e contatos no exterior para localizar a jovem.

Como foi a mobilização e o resgate

O caso chegou às autoridades paraibanas por meio do vereador e servidor da Polícia Civil da Paraíba, Tarcísio Jardim, amigo da família. Segundo a reportagem, “Ele informou que, ao ser acionado, entrou em contato com conhecidos no Ministério da Justiça e com brasileiros residentes em Londres.” A partir dessa articulação, a polícia inglesa conseguiu identificar o local onde as vítimas eram mantidas, já em uma cidade afastada da capital britânica.

Situação atual da vítima

Segundo a apuração, a jovem está sob custódia das autoridades britânicas, já prestou depoimento e deverá ser deportada ao Brasil nos próximos dias. “A Embaixada do Brasil no Reino Unido também foi comunicada sobre o caso e acompanha os desdobramentos.” As autoridades locais seguem responsáveis pela investigação e por garantir a proteção das vítimas.

Investigações e próximos passos

As investigações envolvem tanto as polícias britânica quanto interlocução com órgãos brasileiros, por meio da Embaixada e de contatos no Ministério da Justiça. Ainda não foram divulgados detalhes sobre prisões ou a identificação completa do grupo criminoso responsável pela exploração das vítimas. Familiares acompanham a expectativa do retorno da jovem ao Brasil e a apuração sobre como a rede criminosa atuava, e esperam que as autoridades acelerem os procedimentos para responsabilizar os envolvidos.

O caso reforça alertas sobre ofertas de emprego no exterior, e a necessidade de buscar canais oficiais e checar informações antes de aceitar propostas. As autoridades recomendam que brasileiros que suspeitem de situações semelhantes procurem a polícia local, a Embaixada ou consulados para orientação e apoio.

Familiares e representantes acompanham a fase final do processo de repatriação, enquanto a investigação segue em andamento, com prioridade na proteção das vítimas e na identificação dos responsáveis.

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