palmeiras 2025: temporada sem títulos e virada de chave longe do brilho de lima

Palmeiras 2025: Temporada sem títulos e virada de chave longe do brilho de Lima

Palmeiras de 2025: Um ano sem troféus e a busca por um novo rumo

O ano de 2025 se aproxima do fim e o Palmeiras, para sua própria surpresa e de seus torcedores, não terá títulos para comemorar. A derrota na final da Copa Libertadores para o arquirrival Flamengo selou uma temporada marcada por altos e baixos, com o técnico Abel Ferreira já admitindo a dificuldade em alcançar o Campeonato Brasileiro. Segundo cálculos da UFMG, ainda existe uma remota chance de 2,9% para o título nacional, mas o clima no clube é de resignação.

O brilho passageiro de Flaco López e Vitor Roque

Quando a equipe conseguiu engrenar, o ataque com Flaco López e Vitor Roque mostrou um futebol promissor. No entanto, o verdadeiro problema, apontado pelo próprio Abel Ferreira como o “motor” do time, residia no meio-campo. A lesão grave de Lucas Evangelista, justamente em um momento crucial da temporada, desestabilizou o esquema tático, e o treinador não encontrou uma solução definitiva para preencher a lacuna deixada.

Lucas Evangelista: De coadjuvante a peça-chave e a perda sentida

Lucas Evangelista, que chegou ao Palmeiras no início da temporada como uma opção secundária, se tornou titular absoluto após a saída de Richard Ríos para o Benfica. Sua capacidade de transição e combatividade o tornaram imprescindível para o esquema de Abel Ferreira. A busca por um substituto no mercado se mostrou infrutífera, e a equipe precisou se adaptar à sua ausência.

A aposta em Andreas Pereira e a dinâmica que não durou

Em setembro, o Palmeiras trouxe Andreas Pereira com a expectativa de ser o tão sonhado camisa 8. Contudo, Abel Ferreira o utilizou em uma função mais avançada no meio-campo, ao lado de Evangelista. Essa formação rendeu bons frutos, como a classificação heroica contra o River Plate, com atuações convincentes em ambos os jogos. Essa dinâmica, porém, teve vida curta.

A lesão de Evangelista e o efeito dominó no meio-campo

No jogo seguinte, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, Lucas Evangelista sofreu uma grave lesão no tendão posterior da coxa direita, que o tirou do restante da temporada e exigiu cirurgia. A perda do seu principal articulador e marcador no meio-campo desencadeou um efeito cascata. Andreas Pereira foi deslocado para sua posição de origem, mas não conseguiu replicar o mesmo desempenho.

A dificuldade em encontrar um meia ofensivo e a instabilidade

A ausência de Evangelista também forçou o Palmeiras a buscar alternativas no setor ofensivo do meio-campo. Nomes como Maurício, Raphael Veiga, Sosa, Facundo Torres e Felipe Anderson foram testados, mas poucos conseguiram se firmar. A exceção foi a atuação de Raphael Veiga contra a LDU, no Allianz Parque, que demonstrou o potencial do jogador quando bem utilizado.

Aníbal Moreno sente a ausência e a queda de rendimento

O volante Aníbal Moreno, que se beneficiava da cobertura e combatividade de Evangelista, sentiu a ausência do companheiro e terminou a temporada como reserva. Abel Ferreira buscou soluções com Bruno Fuchs na função, mas o jogador também apresentou uma queda de rendimento clara, evidenciando a fragilidade do setor.

O reflexo na Libertadores: um meio-campo descaracterizado

A escalação na final da Copa Libertadores, com apenas Andreas Pereira como homem de meio-campo, foi um retrato fiel das dificuldades enfrentadas pelo Palmeiras ao longo da temporada. A ausência de peças-chave e a falta de alternativas sólidas comprometeram o rendimento da equipe, culminando em um ano sem a glória de um título.

Deixe uma resposta