bc protege+: bloqueie contas falsas e proteja seu cpf/cnpj agora!

BC Protege+: Bloqueie Contas Falsas e Proteja Seu CPF/CNPJ Agora!

Banco Central lança o BC Protege+ para evitar abertura de contas fraudulentas

O Banco Central (BC) apresentou nesta segunda-feira, 1º de abril, uma nova e poderosa ferramenta chamada BC Protege+. O objetivo principal é permitir que pessoas físicas e empresas restrinjam a abertura de contas bancárias indesejadas, protegendo assim seus CPFs e CNPJs contra fraudes.

Como funciona o BC Protege+?

A ferramenta foi desenvolvida com o intuito de impedir a abertura de contas utilizando identidades falsas ou a apropriação indevida de dados de cidadãos e empresas. Ao ser ativado, o BC Protege+ envia um alerta para todo o Sistema Financeiro Nacional, informando que o usuário não autoriza a inclusão de seu nome como responsável, seja como titular ou representante, em contas de terceiros.

Segundo Carlos Eduardo Gomes, chefe do Departamento de Atendimento Institucional do BC, “As instituições são obrigadas a fazer consulta para qualquer abertura a partir de hoje. É um novo procedimento que os cidadãos precisam aprender”.

Os resultados iniciais são promissores. Até o início da tarde desta segunda-feira, quase 8 mil pessoas já haviam ativado o bloqueio, e 263 tentativas de abertura de contas foram barradas graças à nova funcionalidade.

Proteção financeira ao alcance de todos

Izabela Correa, diretora de Cidadania e Supervisão de Conduta do BC, destacou a importância da iniciativa: “O BC Protege+ é uma das diversas ações que adotamos, no âmbito do Banco Central, para oferecer ferramentas ao cidadão e à cidadã para acompanhamento de sua vida financeira e também sua proteção“.

Para ter acesso a essa proteção, é necessário possuir uma conta Gov.br nos níveis prata ou ouro, com a verificação em duas etapas devidamente habilitada. A ativação é simples e pode ser feita a qualquer momento.

Passo a passo para ativar o BC Protege+

O BC Protege+ está disponível no site oficial do BC, dentro da área logada do Meu BC. O caminho é: “Serviços > Cidadão > Meu BC”. Uma vez dentro do sistema, o usuário pode tanto ativar quanto desativar a proteção conforme sua necessidade.

De acordo com o Banco Central, a proteção abrange contas de depósito à vista, contas de poupança e contas de pagamento pré-pagas. Além disso, a ferramenta impede a inclusão de um titular ou representante em tais contas. A proteção se aplica a todas as novas aberturas de contas, mesmo que já existam vínculos com a mesma instituição ou conglomerado financeiro.

O que acontece se alguém tentar abrir uma conta em seu nome?

Caso uma tentativa de abertura de conta ocorra com o BC Protege+ ativo, o cidadão ou empresa será imediatamente notificado. A notificação informará qual instituição financeira realizou a consulta do CPF ou CNPJ para a tentativa de abertura.

Carlos Eduardo Gomes ressaltou a dependência da adesão popular: “O relacionamento de um cidadão com uma instituição financeira geralmente começa com a abertura de uma conta. Pode ser que naquele mesmo momento você faça uma operação de crédito, um cartão de crédito, um crédito consignado, mas a conta está naquele pacote inicial. O êxito do BC Protege+ depende da adesão do cidadão“.

Futuro da ferramenta e outras funcionalidades

O Banco Central tem planos de ampliar a funcionalidade do BC Protege+ para abranger outros produtos e serviços financeiros, como chaves Pix, operações de crédito e cartões de crédito. Essa expansão dependerá da adesão significativa ao sistema atual.

Na mesma plataforma Meu BC, os usuários também podem acessar o Relatório de Contas e Relacionamentos (CCS). Este relatório detalha todos os bancos e instituições financeiras com os quais a pessoa possui contas, investimentos ou outros vínculos, incluindo datas de início e fim desses relacionamentos. Essa funcionalidade é crucial para verificar se os seus dados foram utilizados indevidamente para abrir contas sem seu conhecimento.

A implementação do BC Protege+ foi anunciada em maio deste ano, após meses de desenvolvimento e diálogo com as instituições financeiras reguladas pelo Banco Central, demonstrando um esforço contínuo para aumentar a segurança e a proteção dos consumidores no sistema financeiro nacional.

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