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Jovem Gerson de Melo Machado, 19 anos, foi sepultado em João Pessoa nesta segunda-feira (1º). Ele morreu após invadir o recinto de uma leoa no Parque Arruda Câmara, conhecido como Bica, no último domingo (30). O velório e o sepultamento ocorreram no Cemitério do Cristo.
O **velório** de Gerson de Melo Machado reuniu familiares e membros da assistência social no cemitério público do Cristo Redentor. O sepultamento foi realizado por volta das 16h. A morte do jovem chocou a cidade e gerou comoção, especialmente após revelações sobre sua trajetória de vida.
Histórico de Dificuldades e Falta de Direitos
A conselheira tutelar Verônica Oliveira, que acompanhava Gerson, trouxe detalhes sobre a vida do jovem. Segundo ela, a **mãe de Gerson possuía problemas psicológicos**, o que levou Gerson e seus irmãos a serem colocados para adoção. Em um dos episódios relatados, Gerson tentou restabelecer contato com a mãe, que o rejeitou, afirmando que ele não era mais seu filho.
Verônica Oliveira destacou em entrevista ao Arapuan Verdade que Gerson foi uma **criança e adolescente privados de direitos**, e que sua curta vida adulta também foi marcada por essa falta de amparo. “Ele foi uma criança sem direitos, foi um adolescente sem direitos e foi um adulto num curto espaço de tempo sem nenhum direito. Ele precisava de cuidados na saúde mental”, declarou a conselheira.
Necessidade de Atenção à Saúde Mental
A conselheira tutelar enfatizou a **urgência de cuidados com a saúde mental** para jovens em situações de vulnerabilidade como a de Gerson. A falta de acesso a atendimentos psicológicos adequados é apontada como um fator crucial que poderia ter evitado ou amenizado suas dificuldades, e possivelmente, o trágico desfecho de sua vida.
O caso de Gerson de Melo Machado levanta importantes discussões sobre a **proteção de crianças e adolescentes**, o acompanhamento de famílias em situação de vulnerabilidade e a importância de políticas públicas voltadas para a saúde mental. A morte do jovem em circunstâncias tão tristes serve como um alerta para a sociedade sobre a necessidade de garantir direitos básicos e apoio a todos.
A comunidade de João Pessoa lamenta profundamente o ocorrido e espera que o caso sirva de reflexão para que outras vidas em situação semelhante recebam a atenção e o suporte necessários.
