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A Paraíba contabilizou um total de **11 mortes por arboviroses** no ano de 2025, conforme divulgado pelo novo Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta quarta-feira, dia 3. Deste número, **nove óbitos foram causados pela dengue** e **dois pela chikungunya**, abrangendo o período de 1º de janeiro a 2 de dezembro. As fatalidades ocorreram em diversas cidades do estado, incluindo João Pessoa, Campina Grande, Solânea, Tavares, São Domingos do Cariri e Prata.
A **dengue** se mostrou a principal responsável pelas mortes registradas, com a capital, **João Pessoa**, liderando o número de óbitos com cinco casos. Campina Grande, Solânea, Tavares e São Domingos do Cariri registraram um óbito cada pela doença. Já a **chikungunya** foi associada a dois falecimentos, sendo um em Campina Grande e outro no município de Prata.
No total, o estado da Paraíba registrou **8.570 casos prováveis de arboviroses** em 2025. A distribuição desses casos é a seguinte: **7.339 de dengue**, **558 de chikungunya**, **22 de zika** e **651 casos confirmados de febre do Oropouche**. Apesar do número de óbitos, os dados demonstram uma **queda expressiva** em comparação com o ano anterior, 2024. A dengue apresentou uma redução de **47,65%**, a chikungunya de **67,02%** e a zika teve uma baixa de **76,09%**.
Carla Jaciara, técnica da SES, ressalta que, mesmo com a redução nos números, o estado exige **atenção contínua**. “Os vírus continuam circulando. Precisamos manter a vigilância, intensificar o controle do vetor e garantir a notificação oportuna”, afirmou. Ela destacou que **mais de 70% dos focos do mosquito Aedes aegypti**, transmissor dessas doenças, são encontrados **dentro das residências**. Portanto, é fundamental que a população verifique semanalmente vasos de plantas, caixas d’água, calhas e qualquer outro recipiente que possa acumular água parada.
A SES também faz um alerta importante sobre o **risco da automedicação**. “Ao surgir qualquer sintoma, a orientação é procurar uma unidade de saúde para evitar complicações”, aconselha Carla Jaciara. O reconhecimento precoce dos sintomas é crucial para reduzir o número de hospitalizações e prevenir novos óbitos, especialmente durante os períodos de maior circulação viral. A Secretaria de Saúde reforça que a manutenção dos cuidados e a busca por atendimento médico são passos essenciais para a saúde pública.
O boletim completo com todas as informações detalhadas sobre a situação das arboviroses na Paraíba está disponível no site da Secretaria de Estado da Saúde.