senadores blindam davi alcolumbre após adiamento de sabatina no stf: apoio unânime no senado

Senadores blindam Davi Alcolumbre após adiamento de sabatina no STF: Apoio unânime no Senado

Senado demonstra união em defesa de Davi Alcolumbre após adiamento de sabatina

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, recebeu um forte apoio de senadores de diferentes partidos após decidir adiar a sabatina e a votação da indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão ocorreu devido à não apresentação da mensagem oficial pelo Poder Executivo, o que gerou manifestações de solidariedade e defesa da postura de Alcolumbre no Plenário.

Postura republicana e respeito às instituições em destaque

Lideranças partidárias ressaltaram a atuação republicana de Davi Alcolumbre, tanto no governo atual quanto em administrações anteriores. Omar Aziz, líder do PSD, foi um dos primeiros a se manifestar, repudiando críticas direcionadas ao presidente do Senado. Ele enfatizou que a decisão de aguardar a documentação oficial é uma garantia do respeito às prerrogativas constitucionais e fortalece a instituição.

“Em momento algum Vossa Excelência tentou utilizar o Senado Federal para barganhar qualquer tipo de coisa na República. A solidariedade do PSD a Vossa Excelência pelas críticas infundadas sobre a sua relação republicana. Parabéns pela sua postura, pela sua conduta”, declarou Aziz.

Davi Alcolumbre, em resposta, reafirmou que todas as suas posições sobre o episódio estão detalhadas em uma nota pública divulgada anteriormente e que recebeu o apoio da “maioria esmagadora” dos senadores. Para ele, defender as prerrogativas do Senado é fundamental para elevar a estatura institucional da Casa.

Independência e rigor na análise de indicações ao STF

Sergio Moro (União-PR) também manifestou sua solidariedade, criticando veementemente os ataques a Alcolumbre. Moro defendeu o direito do Senado de analisar rigorosamente as indicações para o STF, considerando um “absurdo” criticar o presidente da Casa por estabelecer um cronograma, especialmente diante da ausência da mensagem presidencial.

“Criticar o Senado e criticar a Presidência do Senado pelo exercício das prerrogativas constitucionais é um absurdo. Quero registrar minha solidariedade ao espírito de altivez e independência com que V. Exa. se conduziu nesse caso”, afirmou Moro.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) reiterou seu apoio, destacando o compromisso de Alcolumbre com o regimento e o respeito às instituições. Ela descreveu o presidente como um “regimentalista” que respeita a Constituição Federal.

Ritos constitucionais e a importância do processo

Carlos Portinho (PL-RJ) avaliou que o presidente do Senado agiu corretamente ao adiar o calendário, pois a falta de documentação impede o avanço do processo. Ele ressaltou que o rito precisa ser respeitado e que a decisão não teve caráter pessoal, mas sim de seguir o trâmite correto.

O líder do MDB, Eduardo Braga (AM), elogiou a postura de Davi Alcolumbre, considerando que seria “no mínimo esquisito” que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) apresentasse um relatório sem o recebimento da mensagem oficial do governo. Braga destacou a demonstração de responsabilidade com o Brasil, a Constituição e a segurança jurídica.

Esperidião Amin (PP-SC) também apoiou a decisão, argumentando que a ausência da mensagem presidencial impede o seguimento regular do processo. Para ele, a atitude de Alcolumbre respeitou a autonomia tanto do Executivo quanto do Senado.

Relação institucional entre Executivo e Senado reafirmada

Encerrando as manifestações, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), reafirmou o respeito institucional do Executivo por Davi Alcolumbre. Ele repudiou qualquer insinuação sobre a relação entre o governo e a Presidência do Senado, destacando que as indicações anteriores foram tratadas com total republicanismo.

“O governo quer repelir qualquer tipo de insinuação na relação que tem tido do Executivo para com V. Exa. De nossa parte, só temos que testemunhar a condução republicana que V. Exa. fez”, concluiu Rodrigues.

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