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O **Congresso Nacional** está empenhado em alcançar um acordo para votar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 nesta **quinta-feira, 4**. A informação foi divulgada pelo presidente do Senado, **Davi Alcolumbre**, nesta terça-feira (2). A expectativa é que a sessão conjunta, que envolve a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, delibere sobre a **LDO**, um passo fundamental para a elaboração do orçamento do próximo ano.
Davi Alcolumbre informou que passou o dia em **intensa articulação** com o presidente da Câmara, **Hugo Motta**, membros da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e líderes partidários. O objetivo é **ajustar o andamento** tanto da LDO quanto do projeto da Lei Orçamentária de 2026 (PLN 15/2025). Segundo Alcolumbre, há **”muitos desencontros”** nas discussões sobre o orçamento, o que motivou a busca por uma nova sessão conjunta.
“Estamos construindo, com as lideranças do governo no Congresso, uma nova sessão do Congresso Nacional para quinta-feira, para deliberarmos a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias]”, afirmou Davi Alcolumbre.
Antes de chegar ao Plenário do Congresso, o projeto da LDO precisa ser **aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO)**. O presidente da CMO, senador **Efraim Filho** (União-PB), prevê que a votação ocorra nesta **quarta-feira, 3**. Na mesma sessão, a comissão também deve votar o **relatório da receita**.
A expectativa é que os **relatórios setoriais** sejam votados na semana seguinte, e o **Orçamento** propriamente dito, na semana posterior. “Se der certo, o calendário é votação da LDO e do relatório da receita amanhã, relatórios setoriais na semana que vem e o Orçamento na seguinte”, detalhou Efraim Filho sobre o cronograma.
O senador Efraim Filho ressaltou o **empenho da CMO em manter o cronograma** estabelecido. Ele destacou a importância de cumprir os prazos para evitar prejuízos ao país.
“As construções estão acontecendo. Orçamento que não cumpre o cronograma neste ano é um jogo de perde-perde. É ruim para o governo, é ruim para o Congresso, é pior para o Brasil”, enfatizou Efraim Filho.
O **atraso na votação das peças orçamentárias** pode gerar incertezas e dificuldades na gestão pública, impactando a execução de políticas e investimentos em todo o país. Por isso, o esforço concentrado em destravar a pauta no Congresso é visto como **essencial** neste momento.