Política

PGR reage ao perdão de Toffoli em obséquio de Palocci

Se reveste em surpresa a reação do procurador-geral da República, Paulo Genot, em se posicionar contrário a anulação dos processos por prevaricação contra o ex-ministro Antônio Palocci, perdoado pelo ministro do STF, Dias Toffoli.

Porquê se sabe, Palocci chegou a ser sentenciado a 12 anos de prisão em um dos processos. Em sua delação premiada, ele confessou ações criminosas no contextura da Operação Lava Jato. Conforme Genot, o ex-ministro do governo Lula, em sua colaboração, denunciou empresários e agentes públicos envolvidos em esquemas do escândalo do “petrolão”.

O procurador demonstrou a escassez de prejuízos à resguardo do delator que justifiquem a decisão do ministro da Suprema Namoro de atender a tese dos advogados do logo ministro sobre o ex-juiz Sérgio Moro ter sido parcial em suas sentenças, por suporto conluio com a coordenação da Lava Jato do Ministério Público Federalista, em Curitiba.

Palocci foi recluso durante uma das fases da Lava Jato, delatou o presidente Lula, chegando a revelar que o petista sabia da prevaricação milionária na Petrobras. Toffoli usou a tese dos procedentes do Supremo em relação a anulação dos processos com Lula.

A decisão do ministro anulou todos os atos do ex-juiz Moro contra Palocci. Porém, manteve a delação.

Redação com o Quotidiano do Poder


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